UNIDADE 4: A IMPLANTAÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL VINTISMO:- Tendência do liberalismo português, instituído na sequência da Revolução de 1820 e consagrada na Constituição de 1822. Caracteriza-se pelo radicalismo das suas posições, ao instituir o dogma da soberania popular, ao limitar as prerrogativas reais e ao não reconhecer qualquer situação de privilégio à nobreza e ao clero. CARTA CONSTITUCIONAL:- Documento regulador da vida política de um Estado, que estabelece os direitos, as liberdades e garantias dos cidadãos e define a relação que os poderes do Estado mantém entre si. A Carta Constitucional é da iniciativa dos governantes, que a outorgam à Nação. CARTISMO:- Projeto político do liberalismo moderado defensor da legalidade da Carta Constitucional, outorgada por D. Pedro IV em 1826. Ao contrário do projeto radical vintista, valorizava a autoridade régia e reconhecia alguns privilégios à nobreza e ao clero. Os períodos de vigência do cartismo decorreram de 1826 a 1828, de 1834 a 1836 e de 1842 a 1851. SETEMBRISMO:-Fação radical do liberalismo português, defensora de princípios do vintismo, como a soberania nacional ser a fonte de toda a autoridade. Opositor da Carta Constitucional, o setembrismo vigorou de 1836 a 1842. CABRALISMO:- Período de vigência do liberalismo português (1842-1846 e 1849-1851) que se identifica com a governação de Costa Cabral. Caracterizado por um exercício autoritário do poder, repôs a Carta Constitucional, fomentou as obras públicas e reformou o aparelho administrativo e fiscal.
quinta-feira, 27 de março de 2014
CONCEITOS: MÓDULO 5: UNIDADE 4: A IMPLANTAÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL
UNIDADE 4: A IMPLANTAÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL VINTISMO:- Tendência do liberalismo português, instituído na sequência da Revolução de 1820 e consagrada na Constituição de 1822. Caracteriza-se pelo radicalismo das suas posições, ao instituir o dogma da soberania popular, ao limitar as prerrogativas reais e ao não reconhecer qualquer situação de privilégio à nobreza e ao clero. CARTA CONSTITUCIONAL:- Documento regulador da vida política de um Estado, que estabelece os direitos, as liberdades e garantias dos cidadãos e define a relação que os poderes do Estado mantém entre si. A Carta Constitucional é da iniciativa dos governantes, que a outorgam à Nação. CARTISMO:- Projeto político do liberalismo moderado defensor da legalidade da Carta Constitucional, outorgada por D. Pedro IV em 1826. Ao contrário do projeto radical vintista, valorizava a autoridade régia e reconhecia alguns privilégios à nobreza e ao clero. Os períodos de vigência do cartismo decorreram de 1826 a 1828, de 1834 a 1836 e de 1842 a 1851. SETEMBRISMO:-Fação radical do liberalismo português, defensora de princípios do vintismo, como a soberania nacional ser a fonte de toda a autoridade. Opositor da Carta Constitucional, o setembrismo vigorou de 1836 a 1842. CABRALISMO:- Período de vigência do liberalismo português (1842-1846 e 1849-1851) que se identifica com a governação de Costa Cabral. Caracterizado por um exercício autoritário do poder, repôs a Carta Constitucional, fomentou as obras públicas e reformou o aparelho administrativo e fiscal.
CONCEITOS: MÓDULO 5:UNIDADE 5: O LEGADO DO LIBERALISMO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX
ROMANTISMO-: Movimento cultural do século XIX que exalta o instinto e privilegia as emoções contra a razão, rejeitando a harmonia do “bom gosto” codificada pelo racionalismo neoclássico. Para além de um movimento cultural, com manifestações na literatura, na pintura e na música, o Romantismo foi um estado de espírito que fez bandeira da liberdade e do individualismo, pelo que se converteu na ideologia dos revolucionários liberais. O romantismo surgiu, no final do século XVIII, na Alemanha (Kleist, Schiller, Beethoven Goethe), a partir do movimento Sturm und Drang (Tempestade e Paixão). Desenvolveu-se, depois, na Inglaterra (Keats, Shelley, Byron, Walter Scott) e, por volta de 1830, atingiu um ponto alto em França com Victor Hugo.
CONCEITOS: MÓDULO 6:UNIDADE 1: AS TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS NA EUROPA E NO MUNDO
UNIDADE 1: AS TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS NA EUROPA E NO MUNDO PROGRESSOS CUMULATIVOS:- Série crescente de progressos que resultam da estreita ligação entre a ciência e a técnica. O termo cumulativos assume o duplo significado de interação entre a investigação científica e a criação técnica e de sobreposição desses mesmos progressos, na medida em que os novos avanços têm por base os anteriores. CAPITALISMO INDUSTRIAL:-Tipo de capitalismo que se desenvolveu na segunda metade do século XIX e que se caracteriza por um investimento maciço na indústria. O capitalismo industrial assenta numa clara divisão entre os detentores do capital (edifícios, fábricas, maquinaria, matéria-prima, etc.) e o trabalho, representado pela mão-de-obra assalariada. ESTANDARDIZAÇÃO:- Uniformização dos artigos produzidos através do fabrico em série, que possibilita a produção em massa. Por sua vez, o trabalho necessário à produção é dividido numa série de tarefas também estandardizadas. LIVRE-CAMBISMO:- Sistema que liberaliza as trocas internacionais. No sistema livre-cambista, o Estado deve abster-se de interferir nas correntes de comércio, pelo que os direitos alfandegários, a fixação de contingentes (de importações ou exportações) e as proibições de entrada ou saída devem ser abolidas ou, pelo menos, reduzirem-se ao mínimo. A Grã-Bretanha foi, no século XIX, o porta-estandarte do livre-cambismo, tendo os seus economistas defendido que o livre-cambismo permite uma utilização ótima dos recursos e uma especialização ideal dos diferentes países na atividade que lhes é mais favorável. CRISE CÍCLICA:-Estado periódico de agudo mal-estar e de mau funcionamento da economia. Enquanto nas economias pré-industriais as crises eram, sobretudo, de penúria e da escassez, nas economias industriais as crises são provocadas por fenómenos de superprodução. As crises do capitalismo caracterizam-se pela rápida descida descida dos preços, da produção e dos rendimentos. Ocasionam numerosas falências, a subida do desemprego e a queda das cotações bolsistas. Em termos precisos, o momento da crise é aquele em que se regista a inversão da tendência de alta para a tendência depressionária.
CONCEITOS: MÓDULO 6:UNIDADE 2: A SOCIEDADE INDUSTRIAL E URBANA
UNIDADE 2: A SOCIEDADE INDUSTRIAL E URBANA EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA:- Aceleração do crescimento da população mundial que, no século XIX, duplicou os seus efetivos. O fenómeno, particularmente forte na Europa, foi possibilitado pela descida drástica e irreversível da mortalidade; pela antecipação da idade do casamento; pela elevação da esperança de vida. Quanto à natalidade, manteve-se alta até cerca de 1870, altura em que se inicia o seu, também irreversível, declínio. SOCIEDADE DE CLASSES:- Tipo de sociedade que se generaliza no mundo ocidental desde o século XIX. Caracteriza-se a unidade do corpo social, na medida em que os indivíduos, nascidos livres e iguais em direitos, dispõem do mesmo estatuto jurídico. A diversidade social baseia-se, essencialmente, no estatuto económico, gerador de diferentes classes sociais. CONSCIÊNCIA DE CLASSE:- Perceção explícita de pertença a uma classe social específica, por parte de indivíduos ou grupos. Implica a solidariedade para com os elementos da mesma classe e o distanciamento relativamente às outras classes sociais. A consciência de classe pode assumir uma expressão política, na medida em que força o Estado a atuar de acordo com os seus interesses.PROFISSÕES LIBERAIS:- Profissões exercidas por conta própria, cujos membros dependem de uma Ordem, isto é, de um organismo profissional que lhes impõe regras. Exemplo: médicos, advogados, engenheiros, contabilistas, farmacêuticos. PROLETARIADO:- Segundo a terminologia marxista, significa a classe operária que, sem meios de produção (a não ser os seus filhos, a sua prole), vende a sua força de trabalho (manual) em troca de um salário. O termo proletário remonta à Roma antiga, abrangendo os cidadãos de inferior categoria, isentos de impostos, cuja única função social era a de gerar filhos. MOVIMENTO OPERÁRIO:- Conjunto de ações levadas a cabo pelos trabalhadores assalariados, para a concretização das suas reivindicações. Na óptica marxista, é a expressão da luta de classes. A implantação do capitalismo industrial fez crescer a massa de assalariados e subir de tom os seus protestos, que caminharam para as formas crescentes de organização. Associações de socorros mútuos, cooperativas, sindicatos, greves, manifestações, eis como se traduziu o movimento operário, empenhado não só na melhoria das condições económicas e sociais (aumento de salários, diminuição do horário de trabalho, assistência na doença, velhice, desemprego), mas também na obtenção de direitos políticos. SOCIALISMO:- Teoria, doutrina ou prática social que defende a supressão das diferenças entre as classes sociais, mediante a apropriação pública dos meios de produção e a sua distribuição mais equitativa. As teorias socialistas remontam à Antiguidade e encontraram eco no Renascimento, em T. More e Campanella. No século XIX, o socialismo ressurgiu quando vários pensadores denunciaram as deficiências do capitalismo, criticaram as injustiças sociais e apresentaram soluções de alternativa. MARXISMO:- Termo derivado do nome do filósofo, historiador e economista alemão Karl Marx, que se aplica à doutrina filosófica, política, económica e social por ele elaborada juntamente com Friedrich Engels. A persepectiva marxista concebe a História como uma sucessão de modos de produção (esclavagismo, feudalismo, capitalismo), sucessão essa devida à luta de classes. A Luta de Classes entre proletários e burgueses conduziria à destruição do capitalismo, à implantação da ditadura do proletariado e, finalmente à construção do comunismo- a verdadeira sociedade socialista, sem classes e sem Estado. INTERNACIONAL OPERÁRIA:- Organização onde estão representados associações de trabalhadores de vários países, tendo em vista a coordenação das suas atividades.
CONCEITOS: MÓDULO 6:UNIDADE 3: EVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA- NACIONALISMO E IMPERIALISMO
UNIDADE 3: EVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA- NACIONALISMO E IMPERIALISMO DEMOLIBERALISMO:- Sistema político em vigência no mundo ocidental, desde as últimas décadas do século XIX. Baseia-se na extensão da cidadania a camadas cada vez mais amplas da população, através da instituição do sufrágio universal SUFRÁGIO UNIVERSAL:- Direito de todos os cidadãos, sem distinção de sexo, raça, fortuna ou instrução, votarem em eleições para a escolha dos representantes políticos. NACIONALISMO:-Sentimento de pertença de um povo a uma comunidade dotada de uma raça, língua, religião, tradições culturais e passado histórico comum. Identificado com o patriotismo, o nacionalismo tanto justifica o direito dos povos à autogovernação como pode fundamentar uma política belicista de conquistas territoriais. IMPERIALISMO:- Domínio que um Estado exerce sobre outros países, a título militar, político, económico e cultural. COLONIALISMO:- Domínio exercido sobre territórios não independentes (as colónias). É a forma de imperialismo mais completa, já que associa todas as suas facetas.
CONCEITOS: MÓDULO 6:UNIDADE 4: PORTUGAL- UMA SOCIEDADE CAPITALISTA DEPENDENTE
UNIDADE 4: PORTUGAL- UMA SOCIEDADE CAPITALISTA DEPENDENTE REGENERAÇÃO:- Período da vida política portuguesa que decorreu entre 1851 e 1910. Quando se iniciou, teve como objetivo o estabelecimento da concórdia social e política, bem como o desenvolvimento económico do país.
CONCEITOS: MÓDULO 6;UNIDADE 5: OS CAMINHOS DA CULTURA
UNIDADE 5: OS CAMINHOS DA CULTURA CIENTISMO:- Crença no poder absoluto da ciência em todos os aspetos da vida. O Cientismo parte de um estrito racionalismo que considera explicáveis todos os fenómenos, não pondo, por isso, limites às possibilidades do conhecimento humano. Segundo esta corrente de pensamento, a ciência constituiria a chave do progresso e da felicidade humana POSITIVISMO:- Corrente filosófica e científica sistematizada, no século XIX, por Augusto Comte. O Positivismo, como corrente de pensamento, exclui toda a teorização metafísica, confinando-se ao positivo conhecimento dos factos através do método científico. REALISMO:- Movimento cultural que se segue e se opõe ao Romantismo. Cronologicamente, o Realismo afirma-se acerca de 1850 e prolonga-se, sob várias formas, até à viragem do século. Influenciado pela corrente positivista, o Realismo rejeita toda a subjetividade, opondo à beleza, ao refinamento, à elevação moral o simples culto dos factos. Estendendo-se embora a vários domínios, este movimento foi particularmente expressivo na pintura e na literatura. IMPRESSIONISMO:- Corrente pictórica que se esboça na década de 1860 e persiste, pela mão de pintores como Claude Monet, até ao inicio do século XIX. Os impressionistas procuram captar a realidade visível tal como, de imediato, a percebemos, transfigurada pelas diferentes intensidades de luz. Caracteriza-se por uma técnica pictórica rápida, de contornos diluídos, que privilegia as cores fortes e claras. SIMBOLISMO:- Corrente artística da segunda metade do século XIX que atingiu a sua expressão mais forte cerca de 1880-90. O simbolismo toma como tema o mundo dos pensamentos e dos sonhos, o sobrenatural e o invisível, adquirindo um carácter hermético e isotérico. Tal como o Realismo, ao qual se opôs, esta corrente afirma-se sobretudo ao nível pictórico e literário. ARTE NOVA:- Estilo que marca , na Europa, a viragem do século (c. 1890-1914) e se afirma pela oposição aos estilos antigos que continuavam a inspirar a arte académica. Embora se desdobre em múltiplas vertentes nacionais (Modern Style, em Inglaterra; Art Nouveau, em França; Secession, na Áustria; Jugendstile, na Alemanha, Modernismo, em Espanha…), a Arte Nova define-se pela preocupação decorativista, pelo predomínio da linha ondulada e pelo recurso aos motivos florais e femininos.
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